EMOCIONANTE: Os Estigmas e a participação da Paixão de Nosso Senhor – saiba como foram os últimos dias de São Francisco de Assis! (Parte III)

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Continuação do post: EMOCIONANTE: Os Estigmas e a participação da Paixão de Nosso Senhor – saiba como foram os últimos dias de São Francisco de Assis! (Parte II)

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O Santo submeteu-se, em Rieti, a um tratamento rigoroso;

A seguir, passou algumas semanas de repouso em Cortona. Mas as suas forças, em lugar de se restabelecerem, diminuíam rapidamente.

Fez-se transportar à Porciúncula; desejava que a tão amada casa, berço de sua vida religiosa, lhe abrigasse os últimos momentos.

Os primeiros dias do Outono de 1226 trouxeram o desenlace fatal. Francisco acolheu a morte com gratidão e cortesia; agradecia-lhe por abrir com tanta gentileza a porta do Paraíso.

Ordenou aos Irmãos, reunidos em volta do leito, que lessem o seu testamento, e deu-lhes uma última bênção.

A partir de então, só pensou em imitar até a agonia os exemplos do Salvador. Despojou-se da túnica e estendeu-se no pavimento da cela.

Um dos religiosos presentes teve a inspiração de lhe oferecer o hábito a título de empréstimo.

São Francisco manifestou o seu contentamento com um leve sorriso: como sempre desejara, dava o último suspiro sem nada possuir, nem sequer um rude burel.

Contudo, o fim estava iminente.

São Francisco pediu que lhe lessem a Paixão segundo São João.

Depois, recitou com a voz desfalecida o Salmo cento e quarenta e um, que é um apelo comovedor à misericórdia divina: “Tirai-me da prisão – canta o Profeta Rei. 

Os justos esperam que me concedais a minha recompensa”.

Logo que Francisco terminou de murmurar este versículo, o seu corpo sucumbiu: o bom e fiel servo tinha entrado na alegria do Senhor. Era a tarde do dia 3 de Outubro de 1226.

O sol desaparecia atrás das colinas; o crepúsculo descia. Apesar da hora tardia, um bando de pássaros veio recrear-se diante do convento.

Contrariamente aos seus hábitos, as andorinhas, que cantam à luz da manhã, chilreavam com extraordinária animação;

Festejavam a seu modo o triunfo do santo amigo.

A notícia espalhou-se com uma incrível rapidez. As populações puseram-se a caminho. De Assis e dos arredores as multidões acudiam, trazendo lanternas para se alumiar à noite.

Os bosques, os caminhos, as estradas enchiam-se de pontos luminosos: dir-se-ia uma imensa procissão de velas.

Todos queriam rever o homem providencial, que realizara tão grandes coisas pelas simples força de sua pobreza; todos queriam, por fim, contemplar-lhes os estigmas e venerá-los piedosamente.

Francisco foi sepultado no dia seguinte ao da morte, entre os clamores da alegria popular. Assis chorava menos o filho do que festejava o protetor.

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Fonte: retirado do livro “São Francisco de Assis” do Rev. Pe. Thomas de Saint-Laurent.

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