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Continuação do post: EMOCIONANTE: Os Estigmas e a participação da Paixão de Nosso Senhor – saiba como foram os últimos dias de São Francisco de Assis! (Parte I)
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Que aconteceu durante este êxtase?
Os mistérios de amor não se divulgam: São Francisco guardou ciosamente este segredo. Confessou, no entanto, que recebera nessa altura revelações sublimes, mas nunca quis comunicá-las.
Quando a visão se desvaneceu, uma transformação maravilhosa tinha-se operado nele; na sua carne estavam gravados os sagrados estigmas da Paixão.
Grandes feridas lhe rasgavam as mãos e os pés: nas cicatrizes percebiam-se nitidamente as cabeças negras dos pregos.
Uma chaga mais larga abriria o seu costado e deixava filtrar algumas gotas de sangue. Francisco tornara-se um crucificado vivo.
Um prodígio assim não podia passar inadvertido.
Apesar de todos os esforços para afastar as curiosidades indiscretas, o Santo não conseguiu esconder inteiramente os estigmas.
O seu prestígio, já tão grande, aumentou ainda mais: a sua vida terminava numa espécie de apoteose.
O Serafim que imprimia no seu corpo as chagas de Cristo, também as enterrara no seu coração.
A partir daquele dia, Francisco não fez mais do que esmorecer lentamente no duplo martírio da dor e do amor.
Ainda percorria penosamente os caminhos da Úmbria, a pregar menos pela palavra do que pelo exemplo.
Deixava, ao caminhar, irradiar da sua alma o imenso amor pelo divino Mestre; manifestava-o em termos tão veementes, que sentia por vezes a necessidade de se desculpar.
“Não fostes Vós que nos destes – dizia ele ao Salvador – o exemplo desta sublime loucura?
Vós vos lançastes à procura da ovelha desgarrada; caminhastes como um escravo, como um homem inebriado de amor”.
Para adornar a sua coroa, Deus mandava-lhe as últimas provações.
O Santo notava que alguns religiosos, embora poucos, desejavam restringir a pobreza da Ordem; previa que os seus filhos atravessariam, depois de sua morte, uma crise perigosa.
A esta tristeza acrescentava-se o peso da doença. A saúde declinava, a vista apagava-se; os remédios mais fortes só lhe davam umas melhoras precárias.
Francisco mantinha, apesar das dores, uma alegria apaziguadora.
Mas o seu espírito desprendia-se cada vez mais das preocupações terrenas; o seu recolhimento tornava-se mais profundo.
Os que estavam à sua volta percebiam a aproximação da hora da recompensa.
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(Continua…)
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Fonte: retirado do livro “São Francisco de Assis” do Rev. Pe. Thomas de Saint-Laurent.
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