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Não podemos e não devemos acreditar, diz Santo Agostinho, que Deus, obrigando-nos a observar a lei, queira ordenar o impossível.
Fazendo-nos Deus compreender que somos incapazes de observar todos os seus mandamentos.
Ele nos admoesta a fazer as coisas fáceis com as graças que nos dá e a fazer depois as coisas difíceis com o auxílio maior, que podemos impetrar pela oração.
“Por isso mesmo cremos, com firmeza que Deus não pode mandar coisas impossíveis e somos advertidos do que devemos fazer nas coisas fáceis e do que devemos pedir nas difíceis”.
Por que, perguntará alguém, impõe-nos Deus coisas impossível a nossas forças? Justamente a fim de procuremos, pela oração, o que não podemos com a graça comum.
“Deus manda-nos algumas coisas superiores às nossas forças, para que saibamos o que lhe devemos pedir”.
E em outro lugar: “A lei foi dada, para que se procure a graça. A graça é dada para que se cumpra a lei”.
A lei não pode ser observada sem a graça, e Deus, para este fim, deu a lei, para que sempre suplicássemos a graça necessária, para observá-la.
E de novo, em outro lugar, diz ele: “A lei é boa se dela fizermos bom uso. Em que consiste, pois, o bom uso da lei?”
Ele responde: “Consiste em conhecer pela lei a própria fraqueza e em procurar o auxílio divino para obter a saúde”.
Santo Agostinho, diz que nós devemos servir a lei.
– Mas para que fim? Para conhecermos por ela (o que sem ela seria impossível) a nossa incapacidade para observar, a fim de que com a oração alcancemos o auxílio divino que cura a nossa fraqueza.
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Fonte: Retirado do livro “A Oração” de Santo Afonso de Ligório.
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