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A lenda conta que o bom ladrão chamava-se Dimas.
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Nasceu em uma cova de ladrões, era filho do chefe do bando e ainda muito pequeno teve lepra. A Sagrada Família, ao fugir para o Egito, buscou refúgio na cova para passar a noite.
No dia seguinte, a esposa do capitão dos bandidos lavou seu pequeno com a água que Maria Santíssima tinha usado para o Merino Jesus, e a lepra desapareceu.
O menino tornou-se um ladrão como seu pai, até que, por fim, foi capturado, conduzido a Jerusalém e condenado à morte por Pilatos.
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Ele observou Nosso Senhor carregar a cruz e ser crucificado e tirou suas conclusões. Rendeu-se à graça e fez aquele ato maravilhoso de fé e de amor.
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“Eis ai, na Escritura, um caso de arrependimento no instante da morte, para que não desesperemos; porém somente um, para que não nos presumamos” (Santo Agostinho).
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Fonte: HISTORIETAS CATEQUÍSTICAS – F, H. Drinkwater – Editorial Herder, Barcelona, Espanha – 1ª. edição, 1958, p. 449.
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