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Plinio Corrêa de Oliveira
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O esquilo é um brinquedinho que Deus criou para o homem.
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Para fazê-lo sorrir e ficar encantado. Uma maravilha de delicadeza, de leveza! Um sorriso de Deus, que leva o homem a sorrir!
Aquela cauda linda do esquilo dá a ele mais ou menos o perfil de uma chaleira ou de uma cafeteira, com uma linda alça, uma verdadeira beleza, gestos encantadores.
No hemisfério norte, durante o inverno, os esquilos costumam ir comer nas janelas de pessoas que põem uns grãozinhos para eles se alimentarem, são comestíveis do tipo de avelãs, nozes, amêndoas etc.
Diante dessas guloseimas, eles escolhem para comer primeiro o que há de melhor.
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É encantador observar o jeitinho deles, olhando para ver se colocam comida na janela e, quando não tem, eles chegam a bater com as patinhas nas janelas.
Nisso, os homens contemplam uma maravilha de Deus, que criou esses entes para fazê-los sorrir em meio a tantas outras coisas que os preocupam.
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O mesmo Deus que Se encarnou, que sofreu aquela terrível morte, e que pede que tenhamos aquelas dores d’Ele continuamente presentes no espírito, é o Deus que criou os esquilos para sorrirmos.
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Na liturgia da Semana Santa canta-se o “Stabat Mater”:
“Fac me tecum pie flere, crucifixo condolere, donec ego vixero” (Oh! Dá-me enquanto viver, com Cristo compadecer, chorando sempre contigo).
Contemplando a Sagrada Paixão, Deus deseja que nossas almas chorem, com a delicadeza própria a Deus, mas Ele, ao mesmo tempo, quer que elas sorriam.
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Assim, depois do exemplo magnífico e faustoso de sua Morte, Ele nos diz: “Meu filho, agora pare um pouco, sorria de modo saudável e reto.
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Olhe o esquilo, veja como é engraçadinho… Olhe a formiga no formigueiro, veja como é diligente… Olhe o ninho de passarinho como é gracioso…”
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Fonte: catolicismo.com.br