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Plinio Corrêa de Oliveira
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O falcão tem uma capacidade de vôo que parece desproporcionada para seu tamanho: vôo retilíneo, indicando total ausência de medo.
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Ele ataca e agarra com toda segurança sua presa. Sua larga visão precede a ação, por isso ele não hesita. Isto nos dá uma idéia de qualidades morais próprias do homem.
É belo considerar um homem que discerne de longe o adversário.
É bela a alma do homem que, tendo visto o inimigo da Igreja, investe sobre ele sem nenhuma vacilação e no momento oportuno, com uma proeza semelhante à do falcão cortando os espaços.
É metafisicamente bela a causa que desfecha na ação, e também a ação precedida do jogo da inteligência.
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No caso do falcão, sua vista é o símbolo da inteligência aguda que perscruta ao longe.
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O falcão só possui instinto animal, mas sua ação de atacar e conquistar a vitória, depois voltar fiel e pacífico para junto de seu dono;
É uma imagem da vontade humana que realiza o que a inteligência mostrou, e depois repousa.
É nobre e metafisicamente bela a tranqüilidade do homem que cumpriu o que deveria ser feito, empregando todas as suas qualidades;
Pois é belo a causa produzir o efeito e este desenrolar-se segundo as leis de sua própria natureza, até seu último extremo.
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É também bela esta forma de temperança que leva a causa a produzir todo o efeito desejado, e encontrar seu repouso ao terminar a ação.
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Tudo isto é metafisicamente belo, e poder-se-ia dizer que é divinamente belo.
Quando nos referimos à ação que obedece à inteligência, não se trata de uma idéia abstrata, mas constitui imagens de Deus.
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São realidades cuja beleza não é senão um espelho da beleza divina, a qual vamos contemplar por todos os séculos dos séculos na glória d´Ele;
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Se até lá nos levar, como esperamos, a mão misericordiosa de Nossa Senhora.
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Fonte: http://bit.ly/1UWpmxd
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