Continuação do post: Um Apelo do Alto: Nosso Senhor chama São Francisco à santidade!
Veja como isso aconteceu (Parte II)
O comportamento do santo provocou
comentários acalorados.
Os habitantes de Assis começaram por pensar numa excentricidade doentia; lamentavam aquele jovem, que soubera conquistar-lhes a simpatia.
Mas os meses passavam e o entusiasmo de Francisco não arrefecia; a sua virtude acabou
por se impor.
Quando o viam passar pelas ruas da cidade, com os pés descalços, o rosto radiante de felicidade, os conterrâneos sentiam-se tomados de respeito
e admiração.
Os bons exemplos contagiam:
Esta pobreza sublime atraía os corações generosos.
No dia 16 de Abril de 1209, Bernardo de Quintavalle, uma das pessoas mais consideradas de Assis, distribuía os seus bens aos indigentes e colocava-se sob a direção de Francisco.
Uma semana depois, foi a vez de Frei Gil. Alma contemplativa, a menor alusão à felicidade dos eleitos fazia-o entrar em êxtase. A Igreja colocou na sua fronte a auréola dos Bem-aventurados.
Novos companheiros apresentavam-se sem cessar.
Pertenciam a todas as classes sociais; mas todos eles só tinham uma ambição: conquistar por um despojamento total as riquezas imperecíveis da pobreza.
Renunciavam aos bens materiais, revestiam a humilde túnica castanha, cingiam-se com uma corda e caminhavam descalços.
No fim do ano de 1209, o pequeno grupo contava já 12 membros.
O Papa Inocêncio III aprovava oralmente a congregação nascente e Deus revelava ao Santo as glórias futuras.
A Ordem dos Frades Menores – tal era o nome que a humildade do fundador escolhera – cresceu com rapidez prodigiosa.
As vocações afluíam.
Fundavam-se conventos em toda a Itália: Foligno, Cortona, Arezzo, Siena, Pisa, San Miniato, Florença, Bolonha, acolhiam, uma depois da outra, os novos religiosos.
Em breve os discípulos de Francisco passaram para o estrangeiro. Estabeleceram-se me França, Portugal, Alemanha e Inglaterra. Cinco deles penetraram em Marrocos e derramaram o
sangue pela fé.
Em dez anos, o pequeno grupo inicial tinha-se transformado numa Ordem florescente. O capítulo geral a que o Santo presidiu em 1219, reuniu na Porciúncula mais de cinco mil irmãos.
Como os primeiros cristãos, esta imensa família formava um só coração e uma só alma. Francisco tinha-a fundado. Tinha-lhe dado as suas regras; tinha-a moldado com um senso genial de direção; ela devia-lhe a unidade.
Seria interessante estudar minuciosamente as vida de São Francisco no seu papel de chefe e organizador. Os limites restritos deste volume não o permitem. Assinalaremos apenas dois traços, que parecem característicos.
Francisco não tinha o temperamento de um burocrata. Não multiplicava decretos. Escrevia poucas vezes e sobriamente. A sua Regra cabe nalgumas páginas. Tinha suficiente senso psicológico para desconfiar da literatura administrativa, tantas vezes estéril.
Por outro lado, conhecia os homens e educava-os primorosamente.
Sabia que, para conduzir as almas, é necessário entrar em contato com elas; à papelada vã, preferia a conversação íntima e profunda. Era esse o seu grande meio de formação.
Penetrava nos corações, subjugava-os, marcava-os com seu selo, conquistava-os para estimarem a pobreza e amarem a Cristo.
Não faltaria valor ao método, pois a sua obra subsiste e o seu espírito ainda vive no coração
dos filhos.
* * *
Fonte: retirado do livro “São Francisco de Assis” do Rev. Pe. Thomas de Saint-Laurent.
3 respostas
BOM DIA !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! SÃO FRANCISCO DE ASSIS, INTERCEDEI POR NÓS.
Senhor! que a perseverança e autoridade espiritual de São Francisco de Assis sejam infundidas e enraizadas em nossas almas poderosamente. Só assim seremos verdadeiras testemunhas da presença de NOSSO SENHOR JESUS CRISTO em nossas vidas.
Aleluia, Amém.
Gilberto da Silva Torres
Como as coisa de deus são boa obrigado senhor