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Plinio Corrêa de Oliveira – líder católico do Século XX
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Continuação do post: Maria Santíssima é a Obra Prima da Criação… Por quê? Descubra aqui:
(Parte I)
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Sensibilidade harmoniosa da Santíssima Virgem
Falamos da inteligência e da vontade de Nossa Senhora. Falemos da sua sensibilidade.
Nada há de mais desregrado no homem do que a sensibilidade, como efeito do pecado original. Sentimos, por exemplo, inclinação para muitas coisas que moralmente não poderíamos querer.
Consequentemente, precisamos manter uma luta acesa entre a tendência que temos para o bem e a nossa inclinação para o mal.
Em Nossa Senhora, concebida sem pecado original, não havia esses desequilíbrios.
Sua sensibilidade, de uma delicadeza e de uma força perfeitas em todas as suas vibrações e em todos os seus movimentos, era inteiramente ajustada a tudo quanto a razão e a vontade podiam desejar.
Era um ser todo de harmonia, no qual não havia nenhuma das incontáveis misérias provocadas em nós pelo pecado original. Ela foi imaculada desde o primeiro instante de seu ser. As perfeições de Maria Santíssima ultrapassam a capacidade humana de conhecimento.
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Obra prima da criação
Retomemos o tópico: “Maria é a obra-prima por excelência do Altíssimo, cujo conhecimento e domínio Ele reservou para Si”.
Que belíssima noção! Maria Santíssima é tão grande que o próprio São Luís Grignion, que não é senão um seu pequeno menestrel, já é quase inesgotável quando fala d’Ela.
Ele afirma ser Nossa Senhora tão enorme, tão colossal – e o que são estes adjetivos, que de longe Ela transcende? – que só Deus a conhece em toda a extensão das suas perfeições.
Nós não podemos sequer ter disto uma pálida ideia. Há n’Ela belezas, há culminâncias, há encantos, há perfeições, há excelências que escapam e sempre escaparão completamente ao nosso olhar. E que são somente por Deus contempladas.
Imaginemos esses universos, essas constelações imensas de estrelas, que o homem não conhece e possivelmente jamais conhecerá. E cujas belezas ficam reservadas à exclusiva contemplação
de Deus.
Assim é Maria Santíssima. Há n’Ela coisas que nunca homem nenhum conhecerá, reservadas que são ao conhecimento exclusivo de Deus Nosso Senhor.
N’Ela há esta nota de incognoscibilidade: paramos extasiados a seus pés, compreendendo, após ter compreendido muito, que o mais que se compreendeu é que quase nada compreendemos.
Estamos sempre no seu pórtico, um pórtico para nós demasiadamente grande, tal a sua excelência.
(Continua…)
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Fonte: Comentários sobre o livro “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem” (Excertos de exposições feitas pelo Prof. Plínio Corrêa de Oliveira, em 1951)
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2 respostas
Maria Santíssima, Rogai por nós. Embora indigna de conhecer tão Maravilhosa Beleza. me sinto pertencer as inúmeras Graças que derramastes sobre nós pecadores. Amém.
A santidade de Nossa Senhora é de Deus e não tem como nega-la pois é a criatura mais linda que veio para ser fiel a Deus e viveu para fazer a vontade do Pai, quantos de nós que não conseguimos se quer um minuto por dia fazer a vontade do Pai, a Mãe de Deus e nossa é grande exemplo em tua obediência e simplicidade a Deus ela sempre foi e será minha Mãe não acima de Deus más Mãe