“E se você morresse durante a noite?” – leia esta história e confesse-se sempre!

Devemos ir frequentemente à Confissão, a cada duas semanas ou a cada mês, ao menos; como não se sabe quando será a nossa hora, é melhor estar sempre prevenido.

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Continuação do post: É possível cometer Sacrilégio na Confissão? Leia esta história para descobrir:

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Um dia uma mulher do povo confessou-se com um célebre Missionário:

De volta do confessionário, ela passou casualmente por cima de uma laje que cobria uma sepultura.

A laje, gasta pelo tempo, cedeu, e a mulher caiu lá em baixo, no meio dos ossos e dos esqueletos.

Imagine o susto de todas as pessoas que acudiram; mas isso não foi nada, comparado ao terror o aos berros da coitada!

Logo depois que, com muito esforço e trabalho conseguiram tirar a mulher dali, ela, que escapou ilesa, voou para o confessionário e:

— Padre, padre, até hoje eu só me tinha confessado para viver, mas agora que eu vi a morte diante do mim quero confessar-me como se eu fosse morrer – e tornou a fazer, tremendo, aquela confissão que, momentos antes, tinha feito mal.

D. — Ah! o pensamento da morte é terrível.

M. — É terrível sim, mas muitíssimo salutar e é pior isso que, cada vez que nos confessamos, devíamos tê-lo na mente.

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“E se você morresse durante a noite?”

Dentre os inúmeros fatos maravilhosos que se contam na história de D. Bosco destaca-se este:

No Salesiano de Turim faziam-se os santos exercícios espirituais, e, todos os presentes, alunos e internos com a máxima seriedade, muito piedosos, rezavam com fervor e colhiam os frutos de suas preces para o bem de suas almas.

Enquanto esses cumpriam o seu piedoso dever, um jovem, refratário a toda e qualquer suplica e aos mais afetuosos cuidados de D. Bosco e dos demais superiores, teimou em não se querer confessar nem mesmo naquela circunstância.

Os bons Padres tinham feito todo o possível para convencê-lo, mas inutilmente.

Ele repetia sempre: “Em qualquer outra ocasião, sim, mas agora não! Vou pensar nisso depois… Agora não sei tomar uma resolução”!

Com essa desculpa, chegou ao ultimo dia das cerimônias; D. Bosco, então recorreu a um estratagema.

Escreveu numa folha de papel estas palavras: “… e se você morresse durante a noite?!…” e escondeu-a entre o lençol e o travesseiro do rapaz.

Cai à noite: todos se vão deitar, e o nosso jovem, despreocupado, também se despe, mas eis que quando vai entrar na cama encontra a tal folha.

Um oh! de espanto que ele não pode conter lhe sai dos lábios; pega no papel olha-o, vira-o e revira-o e, por fim, descobrindo que há nele qualquer coisa escrita, arregala os olhos e lê: “… e se você morresse durante a noite”… D. Bosco.

D. Bosco! Exclama ele; mas D. Bosco é um santo… Ele conhece o futuro… Talvez aconteça isso mesmo! E se eu morresse durante a noite?

‘Mas eu não quero morrer, não: quero viver, quero viver e… Enquanto isso, para que os companheiros não reparem, ele se deita, cobre-se e cheio de coragem, tenta pegar no sono.

Qual nada! Adormecer naquele estado? Com aquelas palavras que o atormentavam como se fossem espinhos agudos? É impossível!

Ele vira e revira na cama, fecha os olhos com força, mas… tudo inútil; ouve sem cessar, cada vez mais vivo, cada vez mais forte, o som daquelas palavras; ele imagina, como se visse o inferno aberto e Jesus que o condena, e diz:

“Pobre de mim! E se eu morresse mesmo?…” Um arrepio gelado corre-lhe pela espinha, ele sua frio…

— Ah, não — exclama, — eu não quero ir para o inferno, eu quero me confessar…

Invoca a proteção de Maria Auxiliadora, do seu Anjo da Guarda e depois, decidido, veste-se, sai devagarzinho, desce a escada, atravessa corredores, sobe para o quarto de D. Bosco e bate na porta.

D. Bosco, que, como bom padre o esperava, abre a porta e:

— Quem é você?… A estas horas?… O que é que você quer?

— Oh! D. Bosco, eu quero confessar-me!

— À vontade! se você soubesse com que ansiedade eu o esperei!

Introduzido na antecâmara, o rapaz cai de joelhos e, depois de feita a confissão, com o perdão de Jesus volta feliz e tranqüilo para a cama.

E já não tem medo! O pensamento da morte já não o assusta e ele diz:

“Como estou contente! Mesmo que eu tenha que morrer que importa se eu recuperei a graça, se eu tornei a ser amigo de Jesus”!

Adormece serenamente e sonha… vê o céu aberto, os Anjos jubilosos que voam levíssimos, entoando os cânticos mais lindos, os mais belos hinos!

Que rapaz de sorte!

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Fonte: retirado do livro “Confessai-vos bem” do Rev. Pe. Luiz Chiavarino.

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11 respostas

  1. Agradeço por publicar o comentário, alterei agora a pouco, mas foi repetido e logo não publicado,. Aproveito também o conselho acima : “Por outro lado, o sacramento da penitência (ou confissão) nos confere outras graças ademais do perdão dos pecados. Por exemplo, mais forças para resistirmos às tentações. Por isto, é bom se fazer, de vez quando (por exemplo, cada dois meses) uma confissão mesmo que, graças à Nossa Senhora, não tenha cometido pecado mortal. Nesse caso deve-se dizer ao sacerdote que arrepende, novamente, de todos os pecados graves e veniais cometidos na vida passada. Dessa forma o sacerdote poderá conceder a absolvição”
    “Como católicos, temos a obrigação de “Confessar-se ao menos uma vez cada ano” e “Comungar ao menos pela Pascoa da Ressurreição” porque fazem parte dos Mandamentos da Igreja.” É por isso que sou católica, pois aprendi a amar e a perdoar, a nossa penitencia ´não é subir na cruz com Jesus e ser crucificado, a nossa penitência é teus pecados estão perdoados, vai e não peques mais.” Obrigado por aliviar a dor da minha solidão em Cristo.

  2. Toda as noites rezo, oro , imploro a misericórdia de Nossa Senhora e vivo como se não houvesse amanhã, como se morresse todos os dias, tenho um INIMIGO, RAIVOSO e cruel que exige de mim que eu dobre os joelhos e o adore, não farei e nem faço a vontade desse inimigo, ele me persegue em todas direções. Hoje mesmo fui fazer uma prova e ele me espreitava para levar minha alma, sei que esse inimigo é a arma que outras crenças usam para nos converter ao temor a Deus, mas são aqueles anti-cristo que dizem que ele está ali, está acolá e que exigem que dobres o joelho e o adores, E Jesus diz Não tentarás ao Senhor Deus e São Bento nos diz -Retira-te Satanás, é mal o que tu ofereces, não me aconselhes coisas vãs. Sempre orei a vida inteira, nunca deixei de orar de ligar-me a Deus, mas também fui vítima de tais crenças que vivem a dobrar o joelho e aceitar Jesus como salvador. Sou batizada, fiz primeira comunhão , vou a igreja, assisto missa e oro, oro, oro e todas minhas ações são realizadas com a benção de Nossa Senhora e de Jesus. Sofro por amar a Deus, por Nele acreditar e não quero ser vítima de CONVERSÃO DE SEITAS QUE NOS EXIGE PASSAR A MADRUGADA DE JOELHOS DOBRADOS.

  3. Bom dia! Costumo me confessar ao menos uma vez ao mês antes das primeiras sextas. Muitas dessas vezes saí ainda me sentindo indigna de comungar. Não sei se devo detalhar mais sobre meus pecados e às vezes percebo que to me explicando muito p não ficar mal. Como fazer corretamente a confissão?

    1. Sra. Vania,
      Salve Maria!

      A respeito de nossa postagem sobre a necessidade de se fazer a Confissão e fazê-la bem, a senhora diz: a) “costumo fazer ao menos uma vez ao mês, antes das primeiras sextas”; b) “Muitas dessas vezes saí ainda me sentindo indigna de comungar”; c) “Como fazer corretamente a confissão?”.

      Assim, em atenção ao seu pedido, parece-nos oportuno considerar: a) De fato é muito bom costume fazer uma confissão para se comungar nas primeiras sextas feiras de cada mês, pois esta é uma das condições para se ganhar as indulgências concedidas para esse tão insigne ato de piedade, referente à devoção ao Sagrado Coração de Jesus. Louvamos a senhora por essa prática!; b) Receber, na Comunhão, a Alma, o Corpo, o Sangue e Divindade de Nosso Senhor Jesus é um ato sublime qiue de fato nós sempre somos indignos. Contudo não devemos olhar para esse aspecto mais nosso atenção na Misericórdia de Nosso Senhor em, apesar de nosso indignidade, desejar unir-Se dessa forma tão íntima a nós para nos conceder as suas graças. Somente Nossa Senhora – Filha dileta de Deus Padre, Mãe admirável do Deus Filho e Esposa fidelíssima de Deus Espírito Santo – é que foi digna desse augusto sacramento. Contudo, Nosso Senhor, para recebermos dignamente essa graça, a condição que Ele pôs foi apenas de sermos batizados e estarmos em estado de graça. Ou seja, não termos cometido pecado mortal desde a última confissão, bem feita, que fizemos. Então, dessa forma, o fato de, a nossa consciência nos acusar de falta grave e de realmente não termos cometido nenhuma, e nós às vezes sentirmos indignos de receber a Sagrada Comunhão é bom para agradecermos mais a Nosso Senhor Jesus Cristo. Para isso nós devemos pedir à Nossa Senhora que Ela seja nossa intermediária junto a seu divino Filho e dê a Ele os agradecimentos por nós. Se procedermos assim, poderemos estar seguros de ter agradado convenientemente a Deus; c) Sobre “como fazer corretamente a confissão”, como seria um pouco longo para dar aqui uma explicação mais detalhada, resolvemos lhe enviar, por email à parte, transcrição do item sobre isso retirada do livro “Manual do Catequista”.

      Que a Virgem Santíssima lhe conceda especiais e abundantes graças.
      Em Jesus e Maria
      Marcos Aurélio

    1. Sra. Selma Santos,
      Salve Maria!
      A senhora diz que costuma confessar uma vez ao ano e depois pergunta: “Isso já basta?”, “Será preciso ir mais vezes?”.

      Resposta:
      1) Como católicos, temos a obrigação de “Confessar-se ao menos uma vez cada ano” e “Comungar ao menos pela Pascoa da Ressurreição” porque fazem parte dos Mandamentos da Igreja.
      2) Nos dois casos está dito “ao menos”. Portanto, a pessoa católica séria, praticante (como devem ser todas!), não deve se contentar com o mínimo. Deve comungar o mais frequentemente possível, estando em estado de graças. Ou seja, desde que não tenha cometido pecado grave (mortal) desde a última confissão válida. E procurar fazer uma boa confissão tão logo tenha a infelicidade de cometer alguma falta grave, para assim recuperar quanto antes o estado de amizade com Deus. Primeiro porque, quem morre em pecado mortal (basta um!) se condena! Ora, é um risco que não devemos correr de jeito nenhum porque qualquer um de nós, mesmo tendo saúde, pode falecer de um momento para outro. E a pior das piores coisas que pode acontecer a um de nós é a condenação eterna! Assim sendo, se cometermos um pecado mortal é bom fazer logo uma boa confissão.
      Por outro lado, o sacramento da penitência (ou confissão) nos confere outras graças ademais do perdão dos pecados. Por exemplo, mais forças para resistirmos às tentações. Por isto, é bom se fazer, de vez quando (por exemplo, cada dois meses) uma confissão mesmo que, graças à Nossa Senhora, não tenha cometido pecado mortal. Nesse caso deve-se dizer ao sacerdote que arrepende, novamente, de todos os pecados graves e veniais cometidos na vida passada. Dessa forma o sacerdote poderá conceder a absolvição.
      Estamos à disposição para algum esclarecimento que julgar útil.
      Em Jesus e Maria,
      Marcos Aurélio

  4. Venho a ti Senhor, fazer a minha confissão, Dom Bosco, Hora da Morte, morte, pecados, perdão dos Pecados, Sacramento da Penitência, São Dom Bosco…

  5. Sempre que posso confesso-me. mas quem reza o Terço do Rosário todos os dias tem sempre vantagem pecados são perdoados!
    Atenção: nada dispensa a Confissão é justo um pouco de humildade junto de Jesus e Nossa Senhora

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