Veja como Santa Rita finalmente conseguiu viver a tão desejada vocação religiosa: (Parte II)

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Continuação do post: Veja como Santa Rita finalmente conseguiu viver a tão desejada vocação religiosa: (Parte I)

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Confiante no socorro do bom Deus, Santa Rita bateu à porta das agostinianas de Santa Maria Madalena e expôs à superiora o seu ardente desejo.

Seu aspecto humilde e piedoso certamente causou excelente impressão na boa religiosa;

Mas o convento, que somente recebia jovens solteiras, não tinha jamais aberto suas portas à uma viúva e a pobre mulher, apesar de suas súplicas, se viu rejeitada.

Podeis imaginar em que estado de alma Santa Rita voltou a Rocca Porena.

Tinha receado ser indigna de viver entre as virgens consagradas a Deus, e eis que Deus mesmo parecia repeli-la para o mundo.

Mas, ao mesmo tempo, uma voz interior, a mesma voz misteriosa que escutara em seus primeiros anos, lhe dizia que esperasse.

Voltando à povoação, ela recorreu à oração, às mortificações, às boas obras, e, tendo retomado confiança, voltou ainda por duas vezes, a bater à porta do mosteiro de Santa Maria Madalena e sofreu duas novas repulsas.

Os biógrafos da Santa observam que Cássia possuía outros conventos, sendo que um de religiosas agostinianas.

Por que motivo bateu Santa Rita sempre à porta do primeiro mosteiro, cuja entrada lhe era entretanto vedada?

Vendo-se assim repelida, Santa Rita poderia ter pensado que Deus a queria para si, mais dedicada ao apostolado no mundo e não no claustro, como Santa Catarina de Sena, que nascida quinze anos antes dela, não se pôde fazer religiosa dominicana, mas tão somente terciária desta ordem, e diretamente instruída pelo Espírito Santo, pregou ao povo, converteu inúmeros pecadores e exerceu salutar influência nos destinos da Igreja, fazendo com que o Papa se decidisse a voltar para a sua sede de Roma.

Santa Rita bem compreendeu que não era este o seu caminho.

As religiosas de Santa Maria Madalena a repeliam.

Deus a atraía com irresistível força e ela se abandonou à sua santa vontade, recomendando-se mais do que nunca a seus Santos protetores.

Jesus não a rejeitava, mas tardava com a graça, para pôr à prova a sua fé e lhe dar oportunidade de novos méritos.

Além disso, a Santa mulher que nessa ocasião atingia os quarenta anos, vivendo embora no mundo, levava uma vida completamente monástica e, sem ter pronunciado votos solenes, tão fielmente observava os preceitos evangélicos e tão estreitamente estava unida a Deus que bem poucas almas teriam podido segui-la nas místicas ascensões de seu espírito.

(Continua…)

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Fonte: retirado do livro “Santa Rita” de Mons. Luis de Marchi.

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