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Continuação do post: Cuidado! O demônio pode te convencer a não se confessar direito. Veja o que ele faz:
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S. Afonso recomenda aos padres que falem frequentemente nos seus sermões com calor, com insistência,
Sobre esse perigo da vergonha que faz calar e insiste para que façam ver ao povo como as confissões mal feitas arruínam as almas, porque essa praga das confissões sacrílegas reina por toda a parte, principalmente nos lugarejos.
E, como é comum que fatos e exemplos impressionem o povo, sugere aos padres que contem muitos exemplos de almas que se perderam por causa de pecados não confessados.
D. — Conte alguns, Padre!
M. — Com muito prazer!
Conta-se que uma menina de sete anos tinha tido a infelicidade de cometer certos atos impuros.
Envergonhada, não ousou confessá-los na ocasião e nem mais tarde.
Tendo adoecido gravemente, chamou o confessor, recebeu o Santo Viático, a Extrema-Unção e morreu!
Todos, mãe, irmãs, e amigas lamentaram a sua perda, mas era para elas um conforto julgá-la salva e santa.
Porém, três dias depois do enterro, quando o Sacerdote se aproximava do altar para celebrar em sufrágio de sua alma, sentiu que o seguravam pelo braço, e uma voz triste e comovente lhe dizia baixinho:
— Padre, não reze por mim porque eu estou condenada! Condenada por certos pecados que ocultei na confissão desde os sete anos.
Uma outra menina de 13 anos na ocasião da Páscoa tinha comungado junto com as companheiras: mas eis que, logo depois de recebida a santa partícula tem um estremecimento, contorce-se e cai por terra.
Os presentes acodem assustados e a carregam para uma casa vizinha.
Acabada a função, o Vigário se apressa a correr à cabeceira da menina que continua a delirar e debater-se; chama-a pelo nome e diz-lhe:
— Coragem, confia tudo a Jesus, àquele Jesus que recebeste na Comunhão!
Ouvindo essas palavras, ela arregala os olhos e, horrorizada exclama:
— A Jesus?!… a Jesus?! Ah não! Eu o recebi mal, eu cometi um sacrilégio escondendo certos pecados na confissão.
— E, continuando a debater-se, expira pouco depois diante dos presentes comovidos e penalizados.
M. — O quê me diz desses exemplos?
D. — Digo que são terríveis e bastante para demonstrar como é grande o mal das confissões mal feitas.
M. — Não estranhe, portanto a nossa insistência sobre a sinceridade requerida para as confissões.
Eu, que, desde os primeiros anos de Sacerdócio, por graça de Deus, tive a sorte de começar a catequizar e a pregar para jovens e adultos e continuo ainda hoje a exercitar-me nesta obra consoladora e frutuosíssima, nunca perdi o hábito de falar frequentemente sobre a necessidade da confissão sincera e posso dizer que nunca me arrependi.
Ah! quantos jovens e adultos eu consolei, reconduzi ao bom caminho; quantos eu salvei nos Exercícios Espirituais, nas Missões e mesmo nas simples conferências e palestras!
D. — Tem razão, Padre; de fato, nenhum sermão é ouvido de tão boa vontade como os que versam sobre a confissão.
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Fonte: retirado do livro “Confessai-vos bem” do Padre Luiz Chiavarino.
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Uma resposta
de fato e assustador ouvir estes relatos de confissão mal feitas. Os padres deve orientar em suas omilias estes relatos para comover os católicos como faser uma confissão bem feita. Às veses as omilias dos padres se tornam muita cansativa