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1. A figura de São José no Evangelho
Sabemos que não era uma pessoa rica; era um trabalhador como milhões de homens no mundo.
Exercia o ofício fatigante e humilde que Deus escolheu também para Si;
Quando tomou a nossa carne e viveu trinta anos como uma pessoa mais entre nós.
A Sagrada Escritura diz que José era artesão.
2. Uma forte personalidade
Das narrações evangélicas depreende-se a grande personalidade humana de S. José:
Em nenhum momento nos aparece como um homem diminuído ou assustado perante a vida;
Pelo contrário, sabe enfrentar-se com os problemas, superar as situações difíceis;
Assumir com responsabilidade e iniciativa os trabalhos que lhe são encomendados.
Não estou de acordo com a forma clássica de representar S. José como um homem velho;
Apesar da boa intenção de se destacar a perpétua virgindade de Maria.
Eu imagino-o jovem, forte, talvez com alguns anos mais do que a Virgem, mas na pujança da vida e das forças humanas.
3. A pureza nasce do amor
Para viver a virtude da castidade não é preciso ser-se velho ou carecer de vigor.
A castidade nasce do amor;
A força e a alegria da juventude não constituem obstáculo para um amor limpo.
Jovem era o coração e o corpo de S. José quando contraiu matrimônio com Maria;
Quando conheceu o mistério da sua Maternidade Divina;
Quando viveu junto d’Ela respeitando a integridade que Deus lhe queria oferecer ao mundo como mais um sinal da sua vinda às criaturas.
Quem não for capaz de compreender um amor assim conhece muito mal o verdadeiro amor e desconhece por completo o sentido cristão da castidade.
4. Todos os dias, trabalho
José era artesão da Galileia, um homem como tantos outros.
E que pode esperar da vida um habitante de uma aldeia perdida, como era Nazaré?
Apenas trabalho, todos os dias, sempre com o mesmo esforço.
E, no fim da jornada, uma casa pobre e pequena, para recuperar as forças e recomeçar o trabalho no dia seguinte.
Mas o nome de José significa em hebreu Deus acrescentará.
Deus dá à vida santa dos que cumprem a sua vontade dimensões insuspeitadas, o que a torna importante, o que dá valor a todas as coisas, o que a torna divina.
À vida humilde e santa de S. José, Deus acrescentou – se me é permitido falar assim – a vida da Virgem Maria e a de Jesus Nosso Senhor.
Deus nunca se deixa vencer em generosidade.
José podia fazer suas as palavras que pronunciou Santa Maria, sua Esposa:
Quia fecit mihi magna qui potens est, fez em mim grandes coisas Aquele que é todo poderoso;
Quia respexit humilitatem, porque pôs o seu olhar na minha pequenez.
5. Um homem em quem Deus confiou
José era efetivamente um homem corrente, em quem Deus confiou para realizar coisas grandes.
Soube viver exatamente como o Senhor queria todos e cada um dos acontecimentos que compuseram a sua vida.
Por isso, a Sagrada Escritura louva José, afirmando que era justo.
E, na língua hebreia, justo quer dizer piedoso, servidor irrepreensível de Deus, cumpridor da vontade divina;
Outras vezes significa bom e caritativo para com o próximo.
Numa palavra, o justo é o que ama a Deus e demonstra esse amor;
Cumprindo os seus mandamentos e orientando toda a sua vida para o serviço dos seus irmãos, os homens.
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Fonte: pt.aleteia.org
São Josemaria Escrivá, em “Cristo que passa”, 40
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