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Continuação do post: Falta pouco para o Natal! Faça uma meditação sobre o nascimento de Deus menino (Parte II)
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Quando Maria Santíssima entrou na gruta, pôs-se logo em oração.
De súbito vê logo uma refulgente luz, sente no coração um gozo celestial, abaixa os olhos e, ó Deus!
Que vê? Vê já diante de si o Menino Jesus, tão belo e tão amável, que enleva os corações.
Mas treme e chora; segundo a revelação feita a Santa Brígida, estende as mãozinhas para dar a entender que deseja que Maria o tome nos braços.
Maria, no auge de santa alegria, chama José. – Vem, ó José, disse ela, vem e vê, pois já nasceu o Filho de Deus.
– Aproxima-se José, e vendo Jesus nascido, adora-o por entre uma torrente de doces lágrimas.
Em seguida, a santa Virgem, movida de compaixão maternal, levanta com respeito o amado Filho, e conforme a já citada revelação, faz por aquecê-lo com o calor seu rosto e do seu peito.
Tendo-o no colo, adora o divino Menino como seu Deus, beija-lhe os pés como a seu Rei, e beija-lhe o rosto como a seu Filho e procura depressa cobri-lo e envolvê-lo nas mantilhas.
Mas ai, como são ásperos e grosseiros os paninhos! Além disso, são frios e úmidos, e naquela gruta não há lume para aquentá-los.
Consideremos aqui os sentimentos que surgiram no coração de Maria, quando viu o Verbo divino reduzido por amor dos homens a tão extrema pobreza.
Contemplemos a devoção e a ternura que ela experimentou quando apertava o Filho de Deus, já feito seu filho, contra o coração.
Unamos nossos afetos ao de tão boa Mãe e roguemos a Deus Padre “que o novo nascimento do seu Unigênito feito homem, nos livre do antigo cativeiro, em que nos tem o jugo do pecado”.
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(Continua…)
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Fonte: Retirado do livro “Meditações para todos os dias e festas do ano” de Santo Afonso de Ligório. Natal.
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