Para que o Senhor nos cumule com sua graça, enquanto vivemos o jejum, oração, a esmola, oferecimento e conversão.
Alguns conselhos para viver as dimensões fundamentais da Quaresma; Jejuar, rezar, esmola, meditador sobre as palavras da Sagrada Escritura, penitência.
“Não somos mestres de ioga que devem realizar práticas ascéticas muito exigentes” nos 40 dias de preparação para a Páscoa.
Mas, pelo contrário; “Somos discípulos de Jesus que devemos experimentar a pobreza espiritual e às vezes material, para deixar assim que o Senhor nos gratifique”. Monsenhor Florian Kolfhaus.
Jejum
O jejum consiste em fazer uma refeição forte por dia, enquanto a abstinência consiste em não comer carne.
Com ambos os sacrifícios, reconhecemos a necessidade de fazer obras para reparar o dano causado por nossos pecados e para o bem da Igreja.
Além disso, de forma voluntária, deixam-se de lado necessidades terrenas e se redescobre a necessidade da vida do céu. “Não só de pão vive o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus” (Mt 4,4)
Não se trata apenas do que se refere à comida, mas também, da renúncia da televisão, celular, rádio, o carro. Tudo que nos remete aos vícios cotidianos.
Devemos lembrar que Jesus jejuou por 40 no deserto até sentir fome, portanto, não devemos assustar com a Quaresma.
A fome é um oferecimento a Ele. Neste tempo, abrimos mão de diversos alimentos que acabam prejudicando a nossa saúde.
Oração
É o ponto central deste tempo de preparação para a Páscoa. A oração é um encontro pessoal com Deus.
Uma recomendação, de acordo com sacerdotes do Vaticano, é antes de iniciar as atividades diárias, reservar 10 minutos para rezar.
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Visitar a cada dia, mesmo que de forma breve, uma Igreja e adorar o Santíssimo.
Rezar diariamente o terço ou a Via Sacra nas sextas-feiras, e agradecer a Deus por cada dia, inclusive nos momentos difíceis.
Esmola
“A Quaresma é uma escola de amor ao próximo”, explica Monsenhor Kolfhaus.
Diariamente, devemos fazer uma boa obra. Por exemplo, rezar por vítimas das guerras e catástrofes naturais; tragédia de Brumadinho por exemplo.
Dar esmola a boas obras e necessitados. Inclusive, é importante oferecer objetos importantes. Pois nada da terra levaremos ao Paraíso, portanto, desapegar é um sacrifício gratificante.
Oferecimentos ou mortificações
O Coração de Jesus, pode ser consolado, quando oferecemos nosso amor. Carregando nossa própria Cruz.
Assim como Ele se ofereceu por nós, pela redenção de nossos pecados e ultrajes, devemos fazer o mesmo por Vós. Principalmente nesta data.
Não é apenas dores ou sofrimentos, mas amor e confiança são essenciais. Devemos aprender a suportar doenças ou problemas com paciência. Pois Ele nos deu um exemplo na Cruz, já que não demonstrou arrependimento, medo ou desespero. Deus estava com Vós.
Monsenhor Florian Kolfhaus, sacerdote do Vaticano, nos deu alguns exemplo que podemos acrescentar no dia a dia:
“Não falar mal dos demais, tomar banho com água fria, renunciar a comidas ou bebidas de que gosta, subir as escadas em vez de usar o elevador.”
Conversão
“Eis o tempo da conversão!”, dizia São Paulo.
Neste tempo, devemos lutar contra os nossos demônios. Tudo aquilo que atinge nosso ponto fraco, que almeja nos afastar de Cristo.
Afinal, segundo a Tradição ascética da Igreja chama de “combate espiritual”. Os nossos vícios, são más tendências que precisam ser combatidas.