Como tem sido nossa devoção ao Sagrado Coração de Jesus?
Consideremos, que não é só a excelência do Coração de Jesus, por ser Coração de um Deus, […], que nos deve determinar a abraçar a Sua Devoção;
mas, também, as Promessas das Graças com que o próprio Jesus afirmou estar disposto a enriquecer os devotos do Seu Coração.
E quanto necessitamos nós dessas graças, sem as quais nada podemos nós, bem no-lo ensina a Fé e o Evangelho, que registrou estas palavras saídas de Seus lábios divinos:
“Sem Mim, sem a Minha Graça, nada podereis fazer”.
Despertemos, pois, a nossa Fé, lembrados de que Jesus é a Verdade, e que, por conseguinte, não pode mentir, nem faltar à palavra dada em favor dos devotos de Seu Coração,
a não ser que deixemos de praticar com fervor, sinceridade e perseverança esta Devoção; e, para estimular cada vez mais a nossa piedade, recordemos (sempre) estas Promessas.
Está, pois, em nossas mãos enriquecermo-nos com tamanhos Tesouros. Se, porventura, não temos visto realizadas em nós estas Promessas, examinemos,
se a nossa devoção tem sido constante, ou se depois de empreendida, não a temos descuidado;
se tem sido verdadeira, a saber, se temos acompanhado a sua prática com a emenda da nossa vida e com a fuga dos pecados voluntários;
se tem sido sempre acompanhada de confiança e alimentada pela firme esperança de conseguir o que temos pedido, pelos merecimentos do Divino Coração.
Não nos afastemos hoje dos pés de Jesus Cristo, sem tomar a firme resolução de acabar com os defeitos cometidos até ao presente, na prática desta santa Devoção, e confiemos em Sua Palavra, que não deixará de conceder-nos as Graças prometidas.
Fonte: Francisco Vannutelli, sj. O Mês de Junho consagrado ao Santíssimo Coração de Jesus. São Paulo: Casa Duprat, 1934.
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