“Assim como Moisés levantou a serpente no deserto, assim também tem de ser levantado o Filho do Homem, a fim de que todo aquele que nele crer, tenha a vida eterna”
(Jo 12, 32).
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A liturgia da Cruz é triunfante: a Igreja celebra nela a vitória de Cristo sobre a morte, e o glorioso troféu da nossa redenção.
Esta festa, muito antiga, tinha como objetivo o aniversário da descoberta da verdadeira cruz de Nosso Senhor, por Santa Helena. Do mesmo modo, a dedicação das basílicas constantinianas, consagradas em Jerusalém em setembro de 335, no local do sepulcro e do calvário.
Mais tarde, uma confusão de datas fez passar para o dia 14 de setembro a memória da restituição da Santa Cruz em 629, pelo Imperador Heráclio. Os orientais a denominavam “preciosa Cruz, portadora da Vida”.
Essa festa nos recorda o triunfo de Cristo, e a mudança por Ele causada na condição humana.
A origem da exaltação da Santa Cruz
A Santa Mecthilde do Santíssimo Sacramento escreveu: “A Invenção da Santa Cruz é habitual para todos os cristãos, pois osofrer é coisa que todo dia nos sucede“.
Ao contrário, a Exaltação da Santa Cruz é festa muito rara. Pois poucas são as almas que louvam e exaltam a Cruz, cuja imposição lhes manifesta Deus o poder da sua graça”.
Não nos assuste a Cruz. “O medo da Cruz – diz o Santo Cura d’Ars – é a nossa maior Cruz”.
O Apóstolo São Paulo dizia: – “Livre-me Deus de me gloriar de outra coisa que não seja a Cruz de Jesus Cristo!”
Exaltemos a Cruz que Nosso Senhor nos destinou, manifeste-se Ela por doença, morte, luto, calúnia, perseguição, provações interiores, pelo que for. Só pela Cruz nos salvará Aquele que morreu na Cruz!
Santa Isabel de Turíngia fez este pedido a Nosso Senhor: – “Meu Deus, Cruz por cruzes!” e Jesus lhe responde: – “Minha filha, Amor por amor!”.
A Cruz será exaltada no dia do Juízo, naquele vale em que todos havemos de comparecer. Ela que será vista, com inefável alegria, pelo justo que Ela salvou e redimiu.
O sinal da Cruz
A prática de fazer o sinal da cruz é vivida desde os primórdios da Igreja.
Quando traçamos o sinal da cruz sobre o nosso corpo, estamos afirmando três verdades fundamentais de nossa fé:Deus, que é Uno e Trino; a Encarnação de Jesus e Sua Morte na Cruz.

Nos aconselha São Cirilo de Jerusalém:
“Não nos envergonhemos de professar o Crucificado, selemos confiadamente a testa com os dedos, façamos o sinal da cruz, sobretudo sobre o pão, a comida e os copos de que bebemos.
Façamos quando vamos e quando vimos, antes de dormir, ao deitarmo-nos e ao levantarmo-nos, quando andamos e descansamos!”
Graças a Deus a Cruz está guardada na tradição e no coração de cada verdadeiro cristão, por isso neste dia, a Igreja nos convida a rezar:
“Do Rei avança o estandarte,
fulge o mistério da Cruz,
onde por nós suspenso o autor da vida, Jesus.Do lado morto de Cristo,
ao golpe que lhe vibravam,
para lavar meu pecado o sangue e a água jorravam.Árvore esplêndida bela de rubra púrpura,
ornada dos santos membros,
tocar digna só tu foste achada.Viva Jesus! Viva a Santa Cruz!”
Fonte: ipco.org.br
Fonte: http://farfalline.blogspot.com.br/ Retirado do livro “Breviário da Confiança”, de Mons. Ascânio Brandão.
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