“Entenda por que só a Divina Misericórdia pode nos salvar da fúria maligna dos governos mundiais”.

Faustina Kowalska nasceu em 1905, na Polônia. Desde os sete anos de idade, a menina Faustina sentiu o chamamento de Jesus. Aos 17, falou aos pais do desejo de entrar em um convento, o que lhe foi negado. Mas a fé e o desejo foram mais fortes. Aos 19 anos, fugiu de casa e foi para Varsóvia.
Devido à sua baixa instrução, demorou a ser aceita em algum convento, e quando aconteceu, foi apenas para fazer faxina, cuidar da horta e outros pequenos serviços. Mal imaginava que se tornaria a embaixadora da Divina Misericórdia.
Começou a ter visões com Jesus, anotadas em um diário a pedido de um padre local. Nessas visões, foi-lhe dito que a Divina Misericórdia deveria ser venerada pelos católicos, pois assim Jesus o fazia em sua passagem pela terra.
A partir disso, a Divina Misericórdia foi instituída e venerada a partir do segundo domingo de Páscoa. Faustina foi canonizada pelo Papa João Paulo II, em 2000.
A Divina Misericórdia é um desejo de todos os que professam a fé de ser misericordioso assim como Jesus o era. Assim como a Igreja consagrou a Divina Misericórdia em sua liturgia, assim devem cristãos consagrarem suas famílias a Ela.
“Hoje estou enviando-te a toda a humanidade com a Minha Misericórdia. Não quero castigar a sofrida humanidade, mas desejo curá-la estreitando-a ao Meu Misericordioso Coração”. (Santa Faustina)
A necessidade da Divina Misericórdia nos dias atuais
Nunca a Divina Misericórdia foi tão necessária como agora. No meio de tantas crueldades e maldades destes atribulados anos, somente uma intervenção de Jesus para permitir a redenção da humanidade que por ela implora.
E, aos pais, foi delegada a tarefa de consagrar suas famílias a Divina Misericórdia, para que ela esteja protegida sobre o manto bendito do Senhor. Afinal, só a Misericórdia Divina pode nos salvar da fúria dos governos mundiais.
No seu Diário, Santa Faustina frequentemente ressalta a significância da família. Durante os primeiros 19 anos de sua vida, ela residia junto aos seus pais, enfrentando desafios pela subsistência da família.
Contudo, sua contribuição mais notável para a vida de todos era manifestada através da sua fervorosa devoção na forma da oração.

A união familiar é algo verdadeiramente maravilhoso. Quando a família reza junta, é capaz de realizar feitos extraordinários.
No Diário de Santa Faustina, um trecho em particular chama a atenção, no qual a família se reúne mais uma vez e expressa imediata gratidão a Deus pela dádiva de estarem unidos:
“Cheguei a Varsóvia de manhã, e às oito horas da noite já estava em casa. Que alegria para os pais e para toda a família! É difícil descrevê-la. Minha mãe tinha melhorado um pouco, mas o médico não dava nenhuma esperança de cura total. Após os cumprimentos, logo caímos todos de joelhos para agradecer a Deus pela graça de ter sido possível nos reunirmos todos, mais uma vez na vida”.
D. 397
O amor familiar é o abraço que aquece a alma, a rede de segurança nos momentos de tempestade e o sorriso que ilumina os dias.
É o vínculo que nos une mesmo nas adversidades, alicerçado na compreensão, no apoio incondicional e na partilha de momentos preciosos.
No seio familiar, encontramos um refúgio de afeto onde crescemos, aprendemos e descobrimos a essência mais profunda do amor verdadeiro.