A ideia da realeza de Nosso Senhor Jesus Cristo se acha presente desde o momento da Anunciação do arcanjo São Gabriel à Virgem Maria, pelo qual foi lhe dada a mensagem de que daria à luz um menino, que descenderia do trono de Davi, e que reinaria eternamente na casa de Jacó, sem que seu reino tivesse fim.
E depois, foi o próprio Nosso Senhor Jesus Cristo interrogado por Pilatos que disse: “Sim, Eu sou Rei” (Jo 18, 37). Mas, além disso, que coisa haverá para nós mais doce e suave que o pensamento de que Cristo impera sobre nós, não só por direito de natureza, mas também por direito de conquista, adquirido a custo da redenção?
Com o nobre desejo de aproximar-se da alma fiel, o Coração de Jesus no século XIII apareceu a Santa Gertrudes, coroado e triunfante, não com as chagas de Cristo Morto, mas com as chagas gloriosas de Cristo Ressuscitado.
No entanto, naquele tempo, a cristandade medieval se guiava pelas leis de Cristo e disso nos lembra o Papa Leão XIII na Encíclica Immortale Dei:
“Tempo houve em que a filosofia do Evangelho governava os estados. Nessa época, a influência da sabedoria cristã e a sua virtude divina penetravam as leis, as instituições, os costumes dos povos, todas as categorias e todas as relações da sociedade civil… Organizada assim, a sociedade civil deu frutos superiores a toda expectativa.”
O grande preço pago por Jesus Cristo
E porque reinava de fato, o Coração de Jesus apareceu Coroado e triunfante. O que nos falta para que em nosso tempo Jesus Cristo reine? Não será que andamos esquecidos de algumas verdades?
Temos sempre presente o quanto custamos? Custamos ao nosso Salvador, o Seu preciosíssimo sangue, que como Cordeiro Imaculado e sem mancha, nos redimiu do pecado. Não somos, pois, já nossos, posto que Cristo nos comprou por tão grande preço.
Foi por amor que o Coração de Jesus não hesitou em dar até a última gota de sangue por nós. Em uma de suas aparições à Santa Margarida-Maria Alacoque, Nosso Senhor revelou o tamanho desse amor ao dizer:
“Eis o Coração que tanto amou os homens, que não poupou nada até esgotar-Se e consumir-Se, para manifestar-lhes seu amor. E como reconhecimento, não recebo da maior parte deles senão ingratidões, desprezos, irreverências, sacrilégios, friezas que têm para comigo neste Sacramento de amor.”
E como disse São João em uma das aparições à Santa Gertrudes Magna: “A eloquência da doçura dessas pulsações se dilatou para os tempos modernos, para que, ouvindo os homens estas maravilhas, se renove no mundo envelhecido e tíbio, o amor de Deus.”
Já nos lembrou uma vez o Professor Plínio Corrêa de Oliveira, essa triste verdade: quantos Católicos que procuram implantar o Reino de Cristo no mundo inteiro, esquecidos ou ignorantes de que devem começar por implantar dentro de si mesmo!
Disse Nosso Senhor que o Reino de Deus está dentro de nós mesmos (cf. Lc 17,21). Ora, este reino, cada um de nós o deve conquistar para Ele, destruindo tudo aquilo que, dentro de nós, se oponha ao cumprimento de Sua lei.
No entanto, não nos esqueçamos de que para Jesus Cristo ser Rei é preciso que suas leis se apliquem não só aos indivíduos em particular, mas aos povos e nações. Que os povos conheçam e pratiquem a vontade de Deus em todas as suas organizações.
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