No primeiro dia de maio, mês dedicado à Santa Mãe de Deus, celebramos o Dia de São José Operário.
Pio XII instituiu a data em 1955, com o objetivo de oferecer aos trabalhadores um padroeiro modelo.
Nas oficinas de sua labuta diária, José cumpriu honradamente seu dever como marido castíssimo de Maria, Pai Afetuoso de Jesus e protetor da Sagrada Família.
Desse modo, não é por acaso que a Igreja Católica escolheu São José como padroeiro dos trabalhadores.
Assim, a Igreja ressalta a nobreza do trabalho daqueles que, todos os dias, saem de suas casas para buscar o sustento para os seus.
A Vida de São José

A vida de São José é um perfeito ensinamento de como o trabalho pode nos levar a santidade.
Os evangelistas Mateus e Marcos definem José como “carpinteiro” ou “marceneiro”.
Há também registros sobre uma ocasião, na qual o povo de Nazaré, ao ouvir Jesus falar, questionava: “Não é este o filho do carpinteiro?” (Mateus 13, 55; cf. Marcos 6, 3).
Contudo, a palavra original (do grego, “tekton“) usada para descrever o trabalho de José recebeu várias traduções. Padres latinos da Igreja, por exemplo, traduziram o termo para “carpinteiro”, por ser a palavra mais próxima em português.
Tekton, porém, também pode ser entendido como “construtor”, considerando ainda que na Palestina do tempo de Jesus, a madeira não servia apenas para fabricar móveis.
Era utilizada também para construir casas com armações de madeira e telhados em terraços, compostos por vigas unidas com ramos e terra.
Portanto, a qualificação de “carpinteiro” ou “marceneiro” era bastante genérica. Pois nesse contexto, referia-se tanto aos artesãos que trabalhavam com madeira quanto os envolvidos em atividades de construção.
Seja qual for a função específica, não há dúvidas de que São José exercia um ofício exigente, que envolvia lidar com materiais pesados, como madeira, pedra ou ferro.
Do ponto de vista econômico, contudo, pode-se concluir que a Sagrada Família não angariava grandes lucros, pois não viviam em riqueza.
Isso também pode ser evidenciado no fato de que Maria e José, ao apresentarem Jesus recém-nascido no Templo, ofereceram apenas um casal de pássaros ou pombas, o que era prescrito pela Lei para os pobres (cf. Lucas 2, 24; Levítico 12, 8).
Ensinamentos de São José a Jesus

Como Pai Afetuoso, São José não só cuidou do menino Jesus como também lhe ensinou o valor do trabalho.
Assim, o jovem Jesus aprendeu essa profissão diretamente com seu Pai Adotivo.
Desde o início, Ele mostrou ao Menino Jesus que o trabalho é uma forma de servir a Deus e aos outros, uma lição que enobrece quem a pratica.
Neste sentido, o trabalho passa a ser não apenas uma necessidade, mas a expressão de um ato de devoção ao próximo e a Deus.
Além disso, São José demonstra como até o trabalho mais simples pode ser um caminho para a santidade.
Por isso, a Igreja o reconhece como patrono dos trabalhadores, pois em sua oficina se santificou, assim como as tarefas que executava.
No Dia de São José Operário, podemos refletir sobre como tornar nosso trabalho um ato de devoção.
Cada esforço também pode ser ofertado ao Sagrado Coração de Jesus, que valoriza o serviço humilde e verdadeiramente dedicado.
Portanto, neste 1º de maio, temos a oportunidade de refletir sobre cada momento de trabalho como uma oração viva e uma oferta ao céu.
São José Operário nos ensina que servir através do trabalho diário é um caminho para alcançar a graça divina e contribuir para o bem da comunidade, seguindo os passos do Sagrado Coração de Jesus.
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