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Este conjunto escultural interpreta muito bem a morte de São José, no transe de quem já está agonizando.
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Ele sofre as dores da morte, mas numa atitude de quem sabe que se encontra assistido pela Santíssima Virgem e por Nosso Senhor.
São José tem conhecimento de que está tendo contato com o próprio Deus e com sua Virginal Esposa e a noção de que isso já é o Céu!
São José aparenta deixar sua alma aberta para ouvir o que Eles dizem. Mas só pode prestar uma meia atenção devido à extrema dor — propriamente uma agonia.
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Entretanto, nota-se que ele está tranquilo e recebendo graças e correspondendo a elas.
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Observem a atitude de Nosso Senhor. Ele fala com o respeito com que se fala a um pai, concedendo a São José a honra de tocar n’Ele.
Atitude de Mestre, de autoridade, de sabedoria e bondade fantásticas, mas com algo do respeito de filho para com seu pai.
Nosso Senhor observa em São José o efeito do que Ele diz e, assim, continua falando, matizando suas palavras de acordo com as reações de seu pai adotivo.
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Fala com afeto, com muito cuidado, mas sem apreensão, uma vez que sabe perfeitamente que São José irá para o Céu.
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Quanto à Virgem Santíssima, observem que Ela se coloca em segundo plano; não fala, conserva a distância que a Virgem mantém em relação ao seu próprio esposo.
Ela não fala, mas se mostra muito carinhosa, atenta e participando da dor do esposo castíssimo.
A compaixão n’Ela aparece mais acentuada do que em Nosso Senhor, porque Ele é o mestre e Ela é a esposa que acompanha aquela situação.
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Fonte: bit.ly/1Vje1pC .Excertos da conferência proferida pelo Prof. Plinio Corrêa de Oliveira em 26 de junho de 1989. Sem revisão do autor.
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